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A exposição “Epohéma: Ancestralidade e Renascimento” é mais do que uma mostra artística – é um movimento de resistência, memória e identidade do povo Tupinambá de Curuçá. Para tornar esse sonho realidade, preciso da sua ajuda!

A Arte de Daisy Kosttà:

Daisy Kosttà, como mulher originária do povo Tupinambá, tem em suas raízes a vivência de saberes ancestrais que, em sua obra, se transformam em poderosas formas de resistência. Originária de Abade Curuçá, no Pará, hoje ela  tem se destacado como uma das vozes mais importantes da arte  e militância representatividade indígena contemporânea, trazendo para os nossos dias a sabedoria de seus antepassados, mas também uma visão crítica sobre o presente e o futuro.

A exposição “Epohéma” é uma verdadeira manifestação da ancestralidade Tupinambá, mas também um olhar profundo sobre a identidade indígena em diálogo com o contexto atual. Ao utilizar materiais orgânicos e recicláveis em suas obras, como a juta e elementos naturais, a artista  nos faz refletir sobre a conexão entre arte, natureza e memória, criando peças que evocam resistência, renascimento e renovação.

O destaque da exposição são os cocares, que são, simbolicamente, representações da força espiritual de seu povo, e que, através da arte, ganham uma nova vida, um novo significado, adaptado ao mundo contemporâneo. Cada obra, carregada de texturas e cores vibrantes, reflete a resistência cultural e a luta pela preservação de um modo de vida que ainda resiste, apesar das adversidades, o renovo ,reinventar, renascer !