Descrição
Este livro reúne depoimentos retrospectivos, sinceros e auto-críticos de veteranos do movimento juvenil sionista-socialista Hashomer Hatzair, que sem vacilar, revelam o doce embriagar de um sonho frente as complexidades da vida no kibutz e Israel.
Os anos de 1940-1950 eram “… outros tempos, e é difícil explicar, em palavras, para quem não os viveu, até que ponto fomos, e os que ainda restam, ainda somos, frutos de uma era que conheceu a tragédia, a dúvida, o medo, e que se transformou numa era de renascimento de esperanças, de motivação, de ideais, de mobilização de vontades e energias” (Paulo Geiger)
Eles apostaram tudo – família, estudos, carreira e o país natal – para concretizar a utopia do kibutz, a sociedade que no mundo ocidental era considerada ideal e a mais justa de todas, algo sui generis, que se consolidava no Estado de Israel, mas não destituída de tensões.
“…nos demos conta de que a cada passo e decisão havia um conflito inerente entre as necessidades individuais e coletivas. As necessidades coletivas eram aquelas pertinentes ao grupo, ao kibutz e ao país, [enquanto as] necessidades individuais não eram prioritárias. E não aceitamos mais isso”. (Herman Richter).
“Pessoalmente, minha maior crise foi me alistar no exército, principalmente considerando a atitude em relação a tudo que se refere a exército para uma pessoa que vem da América do Sul, onde ele sempre aparece em um contexto negativo e repressivo”. (Marki Levy)
*Formato: 15.5 x 23 cm
*No. de páginas: 295
*Capa e miolo 4×4 cores
*Ano de lançamento: 2024
*Gênero: Coletânea de artigos